sexta-feira, 10 de junho de 2016



Houve um tempo onde se lia Na linha reta do horizonte Fronte à Chapada com seus montes Poemas tortos entre puras fontes Árvores tortas os escreviam Assim se confundiam, com as linhas do horizonte Hoje vejo a linha reta, que se perde em meu olhar Tento mas não vejo, torta entre os cometas, aquela velha caneta Triste sabia, a magia não mais havia Agora vejo soja, vejo o nada, assim leio meu desejo Desejo em um raio que essa vertigem desapareça Que de volta entre linhas e canetas tortas, meu cerrado refloresça... Helena Aragão


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