Repousa lobeira
Seu fruto maduro é benção que amansa o guará
Buritis tranquilos guardando segredos das águas de lá
Cerrado organismo
Coração das águas explode as represas
Bombeia os rios que em leitos escorrem, veias brasileiras
Abriga os ritos
Seus filhos entoam sons de gratidão
Os pés e as preces, adornos celestes que enfeitam o chão
No canto bonito
Que flora nas curvas de toda vereda
Se alimentam sonhos, bravios espíritos da natureza
Verdade se perde
Se vida é commodity a se arrematar em leilão
Mas tudo é chão! E chão sempre retoma o que é seu
Eduardo Garcês Viana
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